segunda-feira, 6 de abril de 2015

Comissão de corretagem e imóveis na planta

Nos termos do artigo 722, do Código Civil, o contrato de corretagem somente existe caso o corretor contratado (aquele quem está obrigado a obter um ou mais negócios) não mantenha qualquer vínculo (mandato, prestação de serviços ou qualquer relação de dependência) com a pessoa que o contrata. Ou seja, o corretor, de maneira independente, adota medidas para que duas pessoas realizem algum negócio, não mantendo qualquer relação de dependência com quem o contrata. 

Contudo, uma das práticas mais comuns vivenciadas na comercialização de unidades imobiliárias, especialmente na chamada venda na planta, é a presença nos stands de venda de corretores que ofertam os produtos da vendedora (incorporadora). Tal conduta normalmente culmina com o pagamento da comissão de corretagem pelos compradores dessas unidades, diretamente àqueles que se apresentam como corretores. 

Os tribunais pátrios vêm se manifestando no sentido de que esses corretores atuam, na verdade, como verdadeiros vendedores, ou seja, pessoas ligadas à própria incorporadora. Em alguns casos, a operação somente acontece por intermediação dos corretores definidos pela vendedora, privando o consumidor na escolha de outro profissional. 

Por esse motivo, os tribunais têm entendido que a cláusula que atribui ao consumidor o ônus do pagamento da comissão de corretagem em contrato de promessa de compra e venda de imóvel é nula de pleno direito, pois transborda abusividade consumerista, infringindo o artigo 51, inciso IV da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor). 

Inclusive, recentemente, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manifestou-se no sentido de que a obrigação de pagar a comissão de corretagem é daquele que contrata o corretor. Neste sentido, é crescente o número de decisões judiciais determinando que o consumidor tem direito ao ressarcimento do valor pago da comissão de corretagem, ou à declaração de nulidade de cláusula contratual, passando tal custo à incorporadora. 

Por tal motivo, muitas incorporadoras vêm procurando alternativas a esse modelo, revendo sua estratégia para contratação de serviços de corretagem e planejamento de vendas. Esta nova postura tem sido fundamental para mitigar o risco indenizatório perante o consumidor, além de desenvolver melhores práticas de vendas e de relacionamento com os clientes. 

Corretor de Imóveis: é essa a carreira certa para você?


É comum em algum momento de nossas carreiras profissionais nos sentirmos como se estivéssemos no lugar errado e que não está tudo saindo conforme o planejado. Essa sensação é ainda mais normal no início da carreira, quando ainda não temos tanta experiência e jogo de cintura para lidar com os obstáculos dos quais absolutamente ninguém está livre. 

Se você, corretor de imóveis, está com essa sensação, faça a si mesmo algumas perguntas e dê uma boa analisada se essa é a carreira certa para você. 

Você é louco o suficiente? 

Sim, você precisa se perguntar isso, pois no mercado imobiliário você trabalha diretamente com uma variável: as pessoas, que uma hora querem uma coisa, outra hora já não quer mais. É preciso ter muito jogo de cintura para lidar com as pessoas no trabalho, mas se você não gosta muito de rotinas e acha que um trabalho muito previsível é entediante, parabéns! Essa é a carreira certa para você! 

Você lida bem com a autonomia? 

Se você não consegue lidar bem com a autonomia, a carreira de corretor de imóveis pode não ser a melhor para você. Realmente não ter, por exemplo, um salário fixo para receber no final do mês pode ser bem desconfortável para algumas pessoas. Mas se você é do tipo otimista que ao invés de ver um copo meio vazio, vê um copo meio cheio, pense pelo lado de que o seu salário pode ser o salário que você quiser. Você não vai depender de um chefe ou do governo para ganhar um aumento de salário, você vai depender apenas de você mesmo, do seu esforço e do seu desempenho. 

Você gosta do que faz ? 

Ser corretor de imóvel é mais do que apenas uma profissão, é um ofício e todo ofício precisa de paixão e dedicação para render bons resultados. Se você não gosta realmente do que faz e trabalha mais no ritmo “deixa a vida me levar” é bem provável que a vida não te leve exatamente aonde você quer chegar. Toda carreira tem o seu caminho das pedras para que se possa alcançar o sucesso e não é a vida que te leva ao topo, é a dedicação — é você e somente você mesmo o responsável pelo seu sucesso e também pelo seu não sucesso. 

É muito provável que, como as pessoas são muito ocupadas nos dias de hoje, você tenha que atender alguns clientes em pleno final de semana ou feriado, pois é o único dia que o cliente tem tempo livre para visitar um imóvel — sem visita, sem venda. E aí, como você faz? Só alguém que realmente seja apaixonado pelo que faz é que estará disposto a trabalhar como um verdadeiro empreendedor — ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana no seu trabalho.

É claro que, independentemente de você realmente gostar ou não do que faz, de você lidar bem ou não com a sua autonomia e ainda de ter ou não o jogo de cintura necessário para o sucesso na carreira de corretor, você vai ter aqueles momentos de cansaço e de estresse — é perfeitamente normal. Mas se você realmente não se vê abrindo mão da sua carreira como corretor de imóveis, se é isso que lhe deixa realizado e feliz, tenha fé em sua capacidade e corra atrás do seu sucesso — que depende unicamente de você! 

E então, certo de que está na carreira certa? Ainda tem dúvidas? Deixe um comentário! 

Fonte: Tecimob

domingo, 5 de abril de 2015

O que nunca se deve fazer na hora de vender um imóvel

A atitude do profissional é decisiva na hora de fechar uma venda; confira algumas dicas 

Cabe ao corretor de imóveis zelar pelo cliente, com ética e transparência. Sendo assim, ele não pode deixar de cumprir os preceitos básicos do bom atendimento. Segundo Darlan Carlos de Souza, conselheiro do Creci-RJ, os profissionais são orientados a agir com a maior transparência possível na hora da venda. Portanto, não se deve enganar ou esconder nada do cliente. “O corretor deve verificar toda a documentação para ter certeza de que está tudo em ordem. Também é preciso informar os riscos do negócio”, avisa. 

No caso de financiamento, deve esclarecer como funcionam o procedimento e todas as suas etapas, além de analisar a documentação pertinente e se certificar de que não vai ocorrer risco ou dano a nenhuma das partes. 

“O corretor tem de avaliar todos os detalhes e não pode deixar passar nada. Tem que mostrar os pontos positivos e também os negativos, como se o imóvel precisa de obra, reforma, se tem infiltração, entre outros detalhes.. Tem de falar a verdade”, alerta.
Também é importante verificar se há dívidas relacionadas ao imóvel, inclusive de condomínio. 

“Descumprir preceitos éticos podem levar a punição disciplinar, no âmbito do Creci, ou até mesmo a um processo judicial”, adverte Souza. A punição disciplinar vai desde advertências e multas até o cancelamento do registro, dependendo do dano que causar ao cliente. 

Uma das principais queixas contra corretores é o profissional sumir com o dinheiro do sinal e não realizar o negócio. “É importante que o corretor não aceite o sinal sem a presença do vendedor. E que o comprador exija a presença da outra parte para entregar qualquer valor ao corretor ou gerente de imobiliária, por exemplo. Se, em último caso, for necessário entregar o dinheiro ao corretor, ele deve ter uma procuração efetiva para isso”, avisa. 

Fonte: ZAP Pro

Como apresentar argumentos convincentes para vender imóveis aos investidores


Se você está na área imobiliária a algum tempo, deve estar ciente que a maioria dos corretores não medem esforços para exaltar os imóveis que possuem em carteira. Todos dizem que é um bom investimento, que o cliente está diante de uma grande oportunidade e que este é o melhor momento do mercado para comprar.

O que não faltam são motivos, mas o cliente está um pouco cansado de ouvir tantas “historinhas sem pé nem cabeça”. Ele sabe que o corretor está ali para “vender seu peixe” e que todos vão dar as melhores referências sobre os imóveis que estão vendendo. Por isso, aquilo que o corretor diz não tem tanto crédito, não acha? 

Quando estiver diante de um investidor, não adianta dizer da boca pra fora, sem que tenha reais argumentos para provar aquilo que está dizendo. Apresente fatos concretos, informações confiáveis e argumentos convincentes. Vou lhe dar um pequeno exemplo para que você possa compreender:

Imagine que eu queira vender imóveis em João Pessoa/PB. Eu posso gastar minha “lábia” com informações vazias ou posso apresentar o seguinte argumento: João Pessoa é uma das 10 melhores cidades para se investir em imóveis, conforme notícia publicada no G1, conceituado portal de informações. É importante que você mostre a referência ao cliente (impressa ou digitalmente). 

Quando o cliente se depara com uma notícia destas, exibida por um conceituado veículo de comunicação, a confiança no que o corretor está falando, aumenta consideravelmente e isto é um passo a mais para que você possa fechar a venda. Um abraço e até breve! 

André Vinícius é palestrante para o mercado imobiliário. Tudo para corretores de imóveis: Conteúdo, livros digitais, palestras e muito mais. Acesse http://www.andrevinicius.com/corretores

É possível usar o FGTS para pagar o imóvel de outra pessoa?


É possível utilizar o FGTS do cônjuge para abater as parcelas do financiamento do imóvel, comprado pelo proprietário quando era solteiro? Caso seja permitido, o direito vale para relações enquadradas como união estável ou relacionamentos que tenham gerado um filho?


Resposta de Marcelo Tapai 

Para usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é necessário ser proprietário do imóvel, ou seja, o nome do dono da unidade deve constar na matrícula da casa ou apartamento. 

O comprador poderá usar o benefício do cônjuge para amortizar as prestações do financiamento somente se registrar o casamento no cartório e declarar que parte do imóvel pertence ao parceiro ao incluir seu nome na matrícula da unidade. 

Mas isso somente será possível caso o cônjuge já não tenha outro imóvel em seu nome. 

Fonte: Exame

Corretor de imóveis – Como deixar sua marca no mercado imobiliário



O corretor de imóveis como todo profissional de vendas deve cuidar de sua imagem, pois sua imagem e seu nome são uma marca e só depende de você o quanto essa marca será conhecida no mercado.
Pessoas famosas mesmo após mortas tem verdadeiras empresas para administras sua marcas ex: Elvis Presley , Michael Jackson, porem a maioria das pessoas precisa administrar sua marca por si mesma.
Algumas dicas para administrar sua imagem:
4 dicas que podem ajudar no fechamento de uma venda

- Tenha sempre a preocupação de causar uma boa primeira impressão, pois dificilmente terá outra chance de fazer o mesmo.
- Valorize a ética, seja honesto. A honestidade é um grande marketing pessoal.
- Invista em seu visual. Cuide dos cabelos, unhas e dentes.
- Cuide de sua saúde.
- Pague suas contas rigorosamente em dia.
- Procure andar sempre bem vestido.
- Esteja sempre de bom humor, trate bem a todos, não economize expressões como “ por favor”, “muito obrigado” e, dependendo da situação, “desculpe”.
- Seja pontual.
- Não conte vantagem.
- Seja organizado.
- Seja Competente.
- Não seja arrogante.
- Conheça seus pontos fracos e procure melhorar nesses aspectos.
- Leia muito e continue aprendendo
Invista em você, valorize sua marca e ganhe muito. O retorno é garantido.


Autor: Rony de lima Meneses

O desafio de financiar um imóvel usado



Existem detalhes específicos para se obter sucesso com o financiamento de um imóvel usado. Há algumas diferenças entre o financiamento do imóvel usado, novo ou na planta. Conheça mais sobre o processo e prepare-se para vencer esse desafio.
Uma dificuldade passa muitas vezes pelo perfil do proprietário do imóvel que quer o pagamento à vista e no mesmo dia da escritura; apesar de receber a mesma quantia do banco e, geralmente, com mais garantias.
Porém se o proprietário optar ou aceitar que o seu imóvel seja adquirido através de um financiamento imobiliário, esse será mais exigente em relação à documentação do imóvel a ser apresentada. E é na checagem dos documentos que ocorre a maioria dos problemas que inviabilizam a liberação do financiamento. Dívidas, hipotecas, ausência de escritura definitiva e até o não pagamento de impostos desabilitam o imóvel para ser financiado.
É importante entender que o banco paga a maior parte da conta, concedendo o financiamento ao comprador; sendo assim, toda a documentação do imóvel precisa estar em dia, pois a garantia do agente financeiro é o bem alienado (Imóvel).

Outra consideração no momento de financiar um imóvel usado que faz diferença é a relação entre o valor da entrada e o saldo devedor a ser financiado. A dica nesse caso é esquecer a possibilidade de financiar um imóvel usado em 100%, mesmo que seja a prática mais comum. Isso porque, além do gasto com a compra, existem valores importantes que precisam ser desembolsados, como taxas, impostos, etc. Portanto esteja preparado para dispor em dinheiro de pelo menos 20% do valor do imóvel para outros gastos.
Uma noticia pode ser boa se o financiamento desejado estiver no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e se o comprador seguir todas as regras e exceções do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que pode ser utilizado para pagar parte do valor das prestações mensais do financiamento, além de poder amortizar e liquidar o saldo devedor. Mas muita atenção: é importante procurar a Caixa Econômica Federal para saber das condições de uso dos recursos do Fundo nos casos mencionados.
Outro ponto é sobre a avaliação do imóvel que você tanto gostou e deseja financiar. A avaliação do banco pode ser diferente do preço que o proprietário definiu para vender o seu imóvel. Nesse caso, quem define o valor final é o agente financeiro.
Existem mais questões importantes que envolvem o financiamento de imóveis usados, como os relacionados à sua documentação e, principalmente, à comprovação de renda. E para testar a real possibilidade de se obter um financiamento imobiliário, não deixe de fazer simulações nos principais bancos.
Então, por mais ofertas que os jornais e portais divulgam, é importante considerar pelo menos três aspectos citados neste artigo para comprar o seu imóvel usado com tranquilidade. Confira:

O proprietário deseja o pagamento à vista ou aceita financiar seu imóvel?
A documentação do imóvel está atualizada e livre de ônus?
A avaliação do imóvel foi bem feita, o preço do imóvel é o de mercado?



Redação: Sergio Amaral do Blog Imovel e Dicas

4 vantagens de divulgar sua carteira de imóveis completa na web!

O trabalho de um corretor de imóveis nunca mais foi o mesmo após o advento da Internet. A incrível possibilidade de poder oferecer para os clientes uma verdadeira vitrine de imóveis disponíveis de forma ágil e simples, ao alcance de apenas um clique não tem preço.

Para aproveitar ao máximo este recurso, é importante ser estratégico na hora de divulgar as propriedades que você está negociando na grande rede. Pense grande e use o poder da Internet ao seu favor mostrando todo o potencial da sua carteira para potenciais clientes, parceiros e até mesmo para a concorrência. Veja algumas das principais vantagens de divulgar a sua carteira de imóveis completa na Web:

Possibilidade de oferecer mais opções para os clientes 

Por que oferecer apenas uma amostra da sua vasta carteira de imóveis se você pode disponibilizar todas propriedades que agência tem para quem quiser visualizar? 

Ao divulgar tudo o que tem disponível na Internet, você oferece ao seu cliente a chance de se encantar por um imóvel que, de outra forma, ele nunca teria acesso, seja por não ser adequado ao seu perfil inicial ou porque você imaginou que ele não fosse se interessar pela propriedade. 

Ao colocar um álbum de fotos amplo, você oferece a possibilidade dos potenciais clientes de navegar pelas propriedades e se encantar por algo que nem eles mesmos imaginaram que fossem gostar. Não desperdice esta chance. 

Aposta no poder do compartilhamento 

Outra vantagem de divulgar sua carteira de imóveis completa na Internet é o grande poder que a grande rede tem de incentivar o compartilhamento de informações. Imagine a seguinte situação: um cliente está navegando pelos seus imóveis e vê uma propriedade que, apesar de não se enquadrar no perfil que ele procura, parece feita sob medida para um amigo que faz parte da sua rede de contatos. Pronto: mais um novo cliente em vista e sem fazer nenhum esforço para isso. 

Diferenciação em relação a outros profissionais  

Se você fosse comprar um carro, daria preferência para uma concessionária com 10 opções ou para outra que oferece 100 modelos diferentes? Vivemos em um tempo em que quantidade anda lado a lado com a qualidade. Aproveite o fato de você ter uma carteira de imóveis ampla e use isto a seu favor, como forma de diferenciação em relação à sua concorrência direta. Mostre como você se destaca no mercado ao poder oferecer um imóvel de acordo com a necessidade de cada cliente, pois sua carteira é ampla e oferece essa possibilidade. 

Aumento do nível de confiança dos clientes 

Um profissional que conta com uma carteira de imóveis extensa passa uma imagem diferente de um corretor de imóveis que não tem muitas propriedades para oferecer. Divulgar sua carteira completa na Web é uma forma de sinalizar para o mercado (leia-se pessoas interessadas em alugar ou vender uma propriedade e, também, possíveis locatários e compradores) que você é um profissional sólido e confiável. Além da possibilidade de gerar mais transações, ainda há o bônus de fortalecer a sua imagem no mercado. 

Coloque sua carteira de imóveis completa na Web e aumente as suas chances de fechar negócio.

Quem mostra o imóvel: O proprietário ou o corretor?




Na hora de mostrar internamente o imóvel habitado, existem algumas vezes os impasses, quem apresenta o imóvel o corretor de imóveis ou o proprietário? O correto é que seja sempre o corretor de imóveis, mas na prática ocorre muito do proprietário apresentar o imóvel, algumas vezes justamente porque o corretor está apresentando o imóvel pela primeira vez. O corretor deve sempre conhecer primeiro o imóvel antes de mostrar para o cliente, porém nem sempre é possível por várias questões, horários, urgência do cliente, permissão do proprietário, nesse caso alguns complica até mesmo quando o corretor vai apresentar um cliente, imaginem quando quer conhecer o imóvel para oferecer a futuros clientes? Nesse caso é melhor restringir a certo número de imobiliárias ou corretores, caso a pessoa não tenha tantas facilidades de receber visitas, facilitará a sua vida e do corretor que muitas vezes se queima com o cliente comprador por viver na tentativa de agendar visita ao imóvel de seu interesse e não consegue, acaba se prejudicando.

O que ajuda e o que atrapalha o proprietário apresentar o imóvel?

A questão é muito subjetiva, existem casos muito particulares que poderão influenciar: Os comportamentos de corretores e proprietários individualmente, o imóvel tratado em questão… O imóvel sendo apresentado pelo proprietário poderá ter definições diversas, ninguém conhece melhor o imóvel do que o próprio dono e esse ponto é muito favorável, porém ele não tem conhecimento técnico a respeito de imóveis e poderá deixar passar pontos importantes que serão de grande influência na escolha do comprador, algumas vezes acontece o reverso, ele cita algo de extrema importância que pessoas externas jamais descobririam, ele não conhece as necessidades buscada pelo cliente comprador e não consegue expressar os pontos fortes do imóvel, em regra não conhece de planta de imóvel e não sabe que pontos podem ser modificados ou que há possibilidades, alguns são mais atentos e conhece a estrutura da construção, facilitando a resposta sem necessidade de consulta de um profissional.
O corretor apresentando o imóvel poderá especificar quanto à distribuição do imóvel, possíveis modificações, a prumada do sol, vista, ruídos, quanto o benefício ou não da posição do andar, qualidades de acabamento, integração dos cômodos, qualidade construtiva e de conservação e até mesmo da construtora responsável pela obra. Dentre outras questões relevantes na procura de imóveis.

O que pode ser feito?

Se o corretor não conhece o imóvel, é aconselhável que o proprietário apresente e ele acompanhe para verificar o que está sendo dito, qual a veracidade e até mesmo citar pontos a serem mencionados e também questionar o que for necessário. Na apresentação do corretor acontece o inverso, o proprietário deve acompanhar para observar a desenvoltura do corretor e se ele não está se perdendo ou deixando de mencionar algo que ajuda a valorizar o imóvel ou tenha grande importância, quando o proprietário já conhece o corretor e deposita nele confiança, deverá ficar no imóvel e o melhor e deixar que o corretor faça a apresentação, algumas vezes o próprio comprador se sente mais à vontade.
Colega corretor Cuidado, não deixe a apresentação do imóvel em total responsabilidade do vendedor, além de estar fugindo da sua função correrá riscos de uma negociação direta, gerando atrito com o proprietário que questionará a sua função e poderá ocorrer dos mais “espertos” nessa hora de semelhanças se identificarem e começarem a conversar questões particulares e trocas de contatos que poderá gerar sérios embaraços futuros.
Você que está vendendo um imóvel, como acha que poderá vender mais rápido o imóvel? Apresentando o imóvel ou deixando a cargo do corretor? Colega corretor como acha que vai melhorar os seus resultados? Como apresentar o imóvel, qual a sua reação nos pontos citados e possíveis de acontecer em uma apresentação de imóveis?
Para uma avaliação mais concreta cabe também pesquisas de mercado para que seja aprimorado o que deve ser feito para facilitar as situações de compradores e vendedores.
Os comentários são muito importantes para os colegas observarem novas maneiras de apresentação dos imóveis ou aperfeiçoamento das já utilizadas e para os proprietários também obterem sugestões que poderão contribuir com uma negociação mais rápida. Participe.


Por: Manoel Santos

Oriente seu cliente sobre a documentação necessária para comprar imóvel

Comprar um imóvel é realmente uma grande conquista. Mas também é um momento que exige paciência para resolver os trâmites burocráticos. Por isso, é importante orientar corretamente os seus clientes. Confira as dicas do gerente de vendas online da construtora MBigucci, Lucas Ocampo Striani, e faça o seu cliente realizar o sonho da casa própria com segurança. 

“Depois de escolher o empreendimento e definir a forma de pagamento o cliente tem de apresentar os documentos pessoais e do cônjuge, se houver”, explica. São necessários RG, CPF, certidão de estado civil, comprovante de endereço, comprovante de renda e imposto de renda. 

Com os documentos em mãos e a proposta de compra preenchida em formulário específico, dentro da imobiliária isso é passado para o departamento administrativo de vendas fazer uma análise de crédito. “Isso é necessário para ver se o cliente tem restrições cadastrais em seu nome e se tem condições de comprar um imóvel naquele valor”, detalha Striani. 

Com a análise feita, em caso de aprovação, toda documentação é usada para a elaboração do contrato – com todas as cláusulas, forma de pagamento, descrição do imóvel, metragem, planta e memorial descritivo. Mas a burocracia não para por aí. É preciso também p cliente verificar se o vendedor ou o imóvel é alvo de alguma ação que possa impedir a venda. 

Por exemplo, se o vendedor tiver dívidas, ele deve comprovar que tem patrimônio para cobri-las antes de vender seu imóvel. O imóvel pode também ter dívidas com IPTU e condomínio, e o comprador pode ter de arcar com elas. 

É importante que os documentos estejam atualizados, emitidos até 30 dias antes de lavrar a escritura, uma vez que eles têm validade curta. Além disso, o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) precisa estar pago. 

Como alguns documentos são pagos e não são baratos – principalmente os emitidos por cartórios – o ideal é fechar toda a negociação antes de solicitá-los. 

Confira nossa lista de Modelos de Contratos e Documentos para Corretores de Imóveis – Clique Aqui!

Documentação do vendedor: 

- RG e CPF: documentos básicos de identificação.
- Certidão de casamento ou união estável com regime de bens, se houver: ainda que o vendedor esteja vendendo um bem particular, que é só dele, o seu cônjuge ou companheiro em geral precisa manifestar que está ciente da venda.
- Certidões negativas (principais): de protestos (obtidas em cartórios); de ações cíveis e criminais (obtidas no site da Justiça Federal); de execuções fiscais estadual e municipal (geralmente obtidas nos sites das respectivas secretarias de fazenda); de quitação de tributos federais (obtida no site da Receita Federal); de ações trabalhistas (obtida no site do Tribunal Superior do Trabalho); e de interdição, tutela e curatela (obtida em cartórios de registro civil das pessoas naturais e de interdições e tutelas).
Essas certidões comprovam que o vendedor e seu cônjuge ou companheiro não têm dívidas tributárias, trabalhistas, não estão sendo processados e não estão interditados judicialmente, o que os impediria de vender o imóvel por conta própria. As certidões emitidas online são gratuitas. 

Documentação do imóvel: 

- Matrícula atualizada: é preciso solicitar no cartório de registro de imóveis uma matrícula atualizada com uma certidão de ônus reais, para verificar se o imóvel em si não está sendo afetado por uma ação.
A matrícula com a certidão de ônus trará o histórico completo do imóvel, incluindo alienações passadas, comprovação de propriedade e averbação da construção, que atesta qual é o tipo de construção feita naquele terreno e suas possíveis alterações que devessem ser documentadas.
- Certidão de situação fiscal/IPTU: obtida na Prefeitura, mostra se o imóvel tem dívidas municipais, como o IPTU. Em algumas cidades, a certidão já pode ser emitida pela internet.
- Declaração de inexistência de débitos condominais: em caso de imóveis que fazem parte de um condomínio é necessário pedir esse documento para o próprio síndico ou para a administradora do local.

Imóvel em inventário 

Imóveis deixados de herança para alguém precisam de autorização especial para a venda. Os documentos são: 

- Caso haja um menor de idade como herdeiro, é necessária autorização de venda pelo Ministério Público.
- Cópia autenticada do atestado de óbito.
- Cópia autenticada do formal da partilha, documento do qual constam o imóvel e os herdeiros.
- Certidão negativa vintenária de ônus reais. 

Fonte: ZAP Imóveis

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Aprovadas alterações para profissão de corretor de imóveis

Na última terça-feira (20/1), foi sancionada a Lei 13.097/2015, que trata da regulamentação da profissão de corretor de imóveis, disciplinando ainda o funcionamento dos órgãos do segmento e sua fiscalização. A referida lei altera o artigo 6º da Lei nº 6.530/1978.

A alteração representa grande avanço para o mercado de imóveis no Brasil, uma vez que cria a figura do corretor associado, dando mais clareza e segurança jurídica à atividade. Além disso, cria condições para que tanto as imobiliárias quanto corretores e consumidores possam se beneficiar de maior transparência e competitividade.

A Câmara Brasileira de Comércio de Bens e Serviços Imobiliários (CBCSI) apoia a iniciativa e teve oportunidade de apresentar suas considerações ao longo da tramitação. A entidade entende que o ajuste da legislação gera benefícios para os profissionais da área, já que amplia as possibilidades de atuação dos corretores e imobiliárias.

Veja o texto aprovado:

CAPÍTULO XIV

DA PROFISSÃO DE CORRETOR DE IMÓVEIS


Art. 139. O art. 6o da Lei no 6.530, de 12 de maio de 1978, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 2o a 4o, renumerando-se o atual parágrafo único para § 1o:


“Art. 6o ...……………………………………..

§ 1o ......……………………………………….. 

§ 2o O corretor de imóveis pode associar-se a uma ou mais imobiliárias, mantendo sua autonomia profissional, sem qualquer outro vínculo, inclusive empregatício e previdenciário, mediante contrato de associação específico, registrado no Sindicato dos Corretores de Imóveis ou, onde não houver sindicato instalado, registrado nas delegacias da Federação Nacional de Corretores de Imóveis.

§ 3o Pelo contrato de que trata o § 2o deste artigo, o corretor de imóveis associado e a imobiliária coordenam, entre si, o desempenho de funções correlatas à intermediação imobiliária e ajustam critérios para a partilha dos resultados da atividade de corretagem, mediante obrigatória assistência da entidade sindical.

§ 4o O contrato de associação não implica troca de serviços, pagamentos ou remunerações entre a imobiliária e o corretor de imóveis associado, desde que não configurados os elementos caracterizadores do vínculo empregatício previstos no art. 3o da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943.”

Negócios proibidos para o corretor de imóveis

Confira as dicas do presidente da Fenaci, Joaquim Antonio de Mendonça Ribeiro

Há vendas que o corretor de imóveis não deve intermediar de jeito nenhum, pois correrá o risco de se envolver em sérias complicações judiciais.

Entre os imóveis proibidos estão os provenientes de empreendimentos com finalidade social, quando o vendedor não possuir escritura definitiva. Geralmente os programas sociais – CDHU, ‘Minha Casa, Minha Vida’, por exemplo – estão calçados em um processo seletivo prévio, onde os interessados se inscrevem como candidatos à casa própria. A prioridade é para os mais carentes e quem fica na fila de espera só será chamado se houver desistência do contemplado, que, por sua vez, não pode ceder seus direitos aleatoriamente.

Outro tipo de imóvel que traz problemas é o proveniente de parcelamento ilegal, não autorizado por lei, não aprovado ou irregular – o chamado loteamento clandestino. Um exemplo são as chamadas chácaras no comum. Em geral inferiores a 5 mil metros quadrados e em comunhão com muitos proprietários revelam a prática de loteamento clandestino.

Enquadram-se nesse item qualquer forma de retalhamento em sistemática comunhão entre adquirentes, quaisquer parcelamentos de solo rural ou urbano resultantes de situações não admitidas por lei.

Um terceiro tipo de imóvel proibido para venda são aqueles que apresentam problemas de documentação – certidões – com pendências ou vícios insanáveis.

É importante levar em conta esses aspectos, pois o corretor de imóveis tem responsabilidades perante o Código Civil, e os negócios têm de satisfazer todas as partes envolvidas.


Fonte: Zap Pro

Chega de tempo perdido! Como você pode aproveitar os plantões de venda?

Se quando você pensa em plantões de vendas, tudo o que você lembra é de “tarde perdida”, está na hora de mudar essa ideia.

Mais do que um compromisso com a empresa que você trabalha, esse momento deve ser principalmente para captar compradores e também de aprendizado. Como?

1) Use o tempo no plantão para atualizar-se.
É muito importante o contato com outros corretores e imobiliárias. Procure saber o que está em alta, quais tipos de imóveis mais tem compradores e quais são as estratégias que mais resultam em vendas.
Aproveite para estudar sobre o empreendimento que está vendendo. O corretor tem que saber todos os detalhes e conhecer a fundo o produto.

2) Conheça possíveis clientes
Muita gente que passa pelos plantões não está realmente comprando um imóvel e isso acaba desanimando muitos corretores. A frase “só vim dar uma olhadinha no decorado” te soa familiar? Pois é.
Mas não deixe de se dedicar a esse visitante, pois ele conversa com outras pessoas e depende do vendedor conseguir colocar uma visão de compra nesse visitante. Além disso, você pode pedir indicações, colocar o cliente em uma lista de e-mail e vender pra ele no futuro.

3) Tire um tempo para repassar seus compromissos e relembrar clientes
Esse ponto acaba sendo esquecido pelos corretores, mas não deveria. No momento em que você se encontrar desocupado em um plantão de vendas, aproveite para repassar suas próximas visitas que estão marcadas e o mais importante: volte em clientes que ficaram no passado.
Ligue para quem ficou de ligar depois de alguns meses, mande e-mail com lançamentos e aproveite para realizar um bom pós-vendas.


Fonte: Blog Simbo

Como o corretor de imóveis pode ter mais qualidade de vida? 3 dicas

A rotina diária pode ser muito estressante para quem trabalha fora. Principalmente se a pessoa não tem salário fixo e precisa conquistar seus rendimentos por meio de comissões. Esse é o caso de centenas de brasileiros que trabalham com vendas, por exemplo. Com o corretor de imóveis não é diferente. É muito comum…

que profissionais deste ramo sofram com ansiedade, cansaço, insônia… Tudo isso por conta de terem que “pescar” bons imóveis todos os dias e encontrar aquele cliente que vai fechar negócio. Isso sem falar nos plantões de vendas e na jornada de trabalho que, muitas vezes, não deixa espaço para folgas. Confira essas 3 dicas
A rotina diária pode ser muito estressante para quem trabalha fora. Principalmente se a pessoa não tem salário fixo e precisa conquistar seus rendimentos por meio de comissões. Esse é o caso de centenas de brasileiros que trabalham com vendas, por exemplo. Com o corretor de imóveis não é diferente. É muito comum que profissionais deste ramo sofram com ansiedade, cansaço, insônia… Tudo isso por conta de terem que “pescar” bons imóveis todos os dias e encontrar aquele cliente que vai fechar negócio. Isso sem falar nos plantões de vendas e na jornada de trabalho que, muitas vezes, não deixa espaço para folgas.
Será que mesmo num ritmo tão acelerado, é possível conquistar mais qualidade de vida? A resposta é animadora: sim! Mas vai ser preciso seguir essas três dicas, veja:

Organize seu dia

Muito do estresse que acumulamos todos os dias é nossa própria culpa. Aquela meta que não foi cumprida ou os e-mails que você prometeu, mas não enviou, podem gerar frustração e desânimo ao fim do dia.Isso pode mudar se você adotar uma postura mais organizada diante de todas as atividades.

Comece pelo básico:

  • Organize seu roteiro de visitas no dia anterior e monte um trajeto inteligente: tente agrupar os imóveis que irá mostrar por bairro e veja se é possível ir de um local a outro a pé. O objetivo é evitar o trânsito;
  • Marque seus compromissos na agenda e adicione lembretes automáticos;
  • Crie um cronograma diário de trabalho e estipule horários para cada tarefa;
  • Se for escalado para um plantão, leve um notebook para adiantar trabalho quando não houver clientes para atender;
  • Aprenda a fazer planilhas com dados dos imóveis que você está trabalhando, bem como detalhes dos clientes (isso evita perguntas repetitivas ao possível comprador e estreita seu relacionamento com ele).
  • Evite gastar muito tempo do seu dia com conversas e cafezinho com os colegas, esse comportamento pode roubar grande parte do seu dia.
Com o tempo toda essa dinâmica se tornará natural e você vai sentir os benefícios.

Inclua atividade física no seu dia a dia

Pode até parecer contraditório pedir para incluir algo numa rotina atolada de tarefas e compromissos. Porém,, fazer exercício físico todos os dias durante pelo menos 30 minutos vai fazer uma enorme diferença. Os benefícios são vários: mas o principal é o aumento da disposição e energia e o fortalecimento da musculatura corporal, o que ajuda a evitar dores e fadiga. Escolha uma atividade que te agrade e comece, sem pestanejar. Os resultados são visíveis já nas primeiras semanas de prática.

Consulte um nutricionista

A alimentação é um dos fatores mais importantes para a garantia de uma melhor qualidade de vida. Comer mal ou de forma desregrada pode gerar uma série de problemas, entre eles: prisão de ventre, sonolência, aumento da pressão arterial, sobrepeso. É claro que com esses sintomas seu rendimento no trabalho cairá bastante. Portanto, a dica é consultar um nutricionista para que ele elabore uma dieta de acordo com suas necessidades. Fazer esse acompanhamento é crucial para manter a sua saúde e vitalidade.
Você também pode melhorar seu estilo de vida se escalar um dia (pelo menos) somente para o lazer, reservar algumas horas na semana só para curtir a família ou para desfrutar de uma boa leitura (caso esse seja um hábito que te agrade) e assim por diante. O importante é que você coloque em prática essas sugestões o quanto antes. No começo, pode até ser um pouco difícil, mas com o tempo elas se tornarão novos e saudáveis hábitos. Experimente!

Fonte: Tecimob

sábado, 21 de fevereiro de 2015

O cliente desistiu de comprar o imóvel? Veja o que fazer!

Entre os muitos motivos que levam uma pessoa a desistir da compra de um imóvel na planta, estão: a demora da obra e a falta de recursos para honrar o compromisso.
No entanto, essa mudança de planos pode gerar problemas ao pretenso comprador, por isso é de suma importância que o corretor o oriente a analisar bem todas as cláusulas do contrato, pois se ocorrem imprevistos e a compra não se efetivar, é bom que ele saiba desde o início quais penalidades serão de sua responsabilidade.
Um dos primeiros pontos a ser ressaltado é o fato de que somente 75% a 90% do valor pago será devolvido (imediatamente). No entanto, se for o vendedor quem desistir do negócio, todo o valor deverá ser devolvido ao comprador, pois no caso anterior a retenção de 10% a 25% se justifica devido ao fato de a vendedora ter gastado com despesas administrativas, entre outras, da transação.
Em caso de financiamento, o credor deverá dar o aval para que o contrato seja rescindido, o que complica e atrasa o processo, pois a construtora tem que primeiro quitar o financiamento ou fazer um acordo com a financiadora para retirar a dívida do nome do comprador, para então, devolver o valor pago por ele.
É importante que o corretor conheça as cláusulas contratuais e saiba quais os limites legais para as mesmas, a fim de evitar que seu nome esteja envolvido em negócios ilegais, pois tem se tornado praxe em nosso país contratos em que as construtoras incluem cláusulas contrárias à lei e exigem, em caso de desistência, que o desistente realize acordos abusivos, sob ameaça de incluir seu nome em cadastros de inadimplentes.
No mais, a desistência só pode ocorrer durante a obra, salvo se o imóvel entregue for diferente do pactuado, contiver defeitos ou se houver atraso na entrega do imóvel. comprar o imóvel
Por fim, ressalta-se que o corretor deve sempre alertar seu cliente sobre as penalidades da desistência, pois uma surpresa indesejável pode alterar os ânimos e gerar muitos problemas nessa relação.


Autor: Leandro Vilaça Borges – Especialista em direitos imobiliários
Fonte: Zap Pro

5 dicas para encantar seu cliente


Em matéria de encantamento, poucos podem competir com a magia da Disney. Mas esse encantamento não acontece por “mágica”, não. Ele é muito bem pensado e planejado. Um dos conceitos trabalhados pela marca é o que eles chamam de “Clientologia”, que diz respeito a entender, de forma mais ampla possível, todos os clientes que são atendidos pelas Empresas Disney: seus desejos, suas expectativas, necessidades e, acima de tudo, seus sonhos.
Entendendo esses elementos, a marca consegue oferecer produtos e serviços que ultrapassam as expectativas e geram experiências marcantes para seus clientes.
E o encantamento trabalhado pela Disney também é fator fundamental para o sucesso do seu negócio. Pois é, o que você faz para encantar seus clientes e fazer com que eles se sintam excepcionalmente bem atendidos? Nada?
Pensar nisso de maneira estratégia, desenvolver um plano de ação para garantir que seus clientes saiam encantados do seu estabelecimento faz a diferença no nível de satisfação deles, na probabilidade de o indicarem para amigos e familiares e, claro, nas chances de eles se tornarem fiéis.
Sabendo disso, reunimos nesta reportagem cinco dicas que com certeza o ajudarão a encarar essa encantadora e desafiadora missão mais facilmente.
Vamos lá?

1. Conheça bem as necessidades de seu cliente
Saber por que o cliente está em seu estabelecimento é importante para direcionar serviços de acordo com suas necessidades. Tudo deve estar de acordo com seus objetivos e disponibilidade de tempo.
Por exemplo: se seu estabelecimento é um hotel e seu cliente quer almoçar com a família, o restaurante indicado é de um tipo, já se ele for a um almoço de negócios, o perfil do restaurante deve ser outro.
Para conhecer essas informações, você precisa, logo na entrada do hóspede, pedir que ele responda um pequeno questionário se apresentando e falando sobre o que o traz até a sua cidade. Caso seja possível fazer reservas pelo site, deixe isso disponível lá também. Assim, você poderá encantá-lo já na chegada.
Já se você atua no varejo, o ideal é fazer perguntas para descobrir o que traz o cliente à sua loja,

2. Preste atenção aos detalhes
Os mínimos detalhes podem fazer total diferença na percepção do cliente. Em casos de hotéis, um hall de entrada confortável, quarto limpo e organizado, serviço rápido e eficiente, atendimento excelente, tudo isso pode parecer “básico”, mas muitas vezes o cliente sente falta desses detalhes e isso deve ser oferecido com a máxima qualidade. Além disso, pequenos mimos de boas-vindas como brindes, por exemplo, são coisas que marcam o cliente de forma positiva.
A ajuda da sua equipe de atendimento é muito importante nesta etapa. Reúna-se periodicamente com quem está frente a frente com seu cliente todos os dias e pergunte a eles quais são os pontos que podem ser aprimorados no que diz respeito aos detalhes. Eles com certeza poderão apresentar boas ideias.

3. Crie momentos marcantes
Faça com que seu cliente sinta-se especial em seu hotel. Se ele chegou de um dia de trabalho, que tal oferecer uma bebida de cortesia no quarto? Se está acompanhado, por que não proporcionar um momento romântico, enviando flores à esposa em nome do marido? Invista nesses momentos mágicos para que o cliente nunca esqueça de como se sentiu notável em sua estadia.

4. Tenha um atendimento mágico
Um sorriso tem o poder de mudar o dia de uma pessoa. Mas, além da simpatia, sua equipe precisa também ser eficiente. Rapidez, agilidade e simpatia são os três atributos mais admirados pelos clientes quando estão em um hotel. Eles querem relaxar, descansar, não se incomodar com nada. É papel dos profissionais do setor hoteleiro garantir que tudo saia na mais perfeita harmonia e, se houver algum problema, ele deve ser resolvido com rapidez.

5. Surpreenda com serviços extras para encantar seu cliente
Nada melhor para encantar seus hóspedes do que superar suas expectativas. Tente sempre adicionar serviços a mais do que eles estavam esperando. Serviços de transporte até o aeroporto ou rodoviária, descontos para hóspedes no bar/restaurante do hotel, massagem, ingressos para cinema/shows… Enfim, faça parcerias com outras empresas e use a criatividade para surpreender positivamente seus hóspedes.
Um cliente encantado não apenas fica satisfeito, ele irá voltar e ainda vai recomendar seu hotel aos amigos. Invista no encantamento dos hóspedes para que seu cliente leve a magia de sua estadia na bagagem. 


Parcerias entre Corretores de Imóveis – Potencial Desperdiçado ou Utopia?


Parcerias entre corretores de imóveis é sempre um tema polêmico. Talvez até um tabu no nosso mercado. Mas sempre que leio ou que escuto falar sobre o Mercado Imobiliário dos EUA, esse tema surge como um dos principais fatores do seu robusto desenvolvimento.
Fala-se muito das MLS (“Multiple Listing Service”) como um dos pontos fortes. E isso nada mais é do que o tema “parcerias entre corretores/imobiliárias” levado ao seu potencial máximo. É claro que isso não aconteceu do dia pra noite. Foi fruto de muito trabalho, de erros e acertos, mais acertos do que erros, é claro. Acredito que devemos ter esse exemplo como norte, porém sempre adicionando “temperos” brasileiros e buscando aproveitar o que eles têm feito de bom e evitar os erros.
Nosso mercado vem vivendo anos de recuperação, diria até de renascimento, de 2006/2007 para cá. Com os IPO’s de grandes incorporadores, com o mercado de crédito imobiliário crescendo a taxas “chinesas” e com o aperfeiçoamento do nosso arcabouço legal.
E nós corretores?
O que estamos fazendo para acompanhar isso? O que estamos fazendo para nos prepararmos e nos adaptarmos a esse novo ritmo que o nosso mercado vem tendo? Ser corretor de imóveis hoje em dia no Brasil já é uma opção que atrai muitos jovens e profissionais de outras áreas, coisa impensada há 5 ou 6 anos atrás.
Acredito que o salto de amadurecimento e profissionalismo que temos que dar agora é na forma como nos associamos, como nos relacionamos uns com os outros, como nos organizamos para aproveitarmos ao máximo todas as oportunidades de negócios que estão surgindo e aparecendo em cada “esquina” ou sede de imobiliária espalhados pelo nosso país. E para isso existe hoje a Internet, essa ferramenta sensacional que dá condições para o profissional autônomo “competir” em igual condição com uma grande imobiliária, basta para isso, dedicação, conhecimento e um pouco de ousadia!!
Convido vocês a conhecerem novo portal www.movia.com
O cadastro é GRATUITO.
Lá existem ferramentas que vão ajudar o corretor a se relacionar com outros corretores e imobiliárias com total segurança nas informações e ainda ter contato com os maiores incorporadores do Brasil, numa plataforma de negócios feita com o objetivo de ajudar nesse amadurecimento do nosso mercado.

A melhor forma de captar imóveis


A menos que você trabalhe com exclusividade para uma construtora, seja de forma autônoma ou por uma imobiliária, a maior tarefa de um corretor é ter (bons) imóveis para oferecer. Afinal este é um fator determinante para o público a ser atingido, e as estratégias a traçar para vender o imóvel.
Inicialmente ter um bom relacionamento com as construtoras e seus lançamentos, é um ótimo caminho, pois assim temos um produto a oferecer e uma política a seguir: plataformas de pagamento, dação na negociação e grandes prazos para o comprador. Aqui vale sempre averiguar a idoneidade da empresa para representar e vender produtos que tenham aceitação no mercado e não uma grande dor de cabeça.
Imóveis de terceiros, são a segunda e maior opção: já prontos, quase sempre mobiliados, com valor de mercado interessante são bem aceitos ao oferecer ao cliente. Aqui o importante é ter a exclusividade de venda, o que nem sempre é fácil.
Aqui vão algumas dicas que podem ajudar ao sugerir a exclusividade ao cliente:

Imagem: um corretor que cogita pedir a venda com exclusividade ao cliente, tem que ser confiante principalmente nas suas atitudes e no seu visual, isto gera credibilidade e confiança;
Idoneidade: seja corretor autônomo ou parceiro de uma imobiliária, o importante são referências de mercado – imobiliária ou profissional deves-se enfatizar quais negociações já participou, como será o trabalho realizado no imóvel, estratégias de vendas a realizar;
Prazo: estipule o tempo de exclusividade de venda para este imóvel. Desta forma você pode medir seus resultados e sempre que questionado sobre procura ou proposta no imóvel, já tem argumentos ao proprietário.
Avaliação: normalmente o proprietário estipula o preço do seu imóvel, nem sempre condizente com a prática do mercado. Dificulta a venda e espanta futuros compradores. Faça uma avaliação real do imóvel, e não tenha receio em expor esta informação. Venda e negociação ficam bem mais fáceis.
Trabalhe, trabalhe, trabalhe… conheça todos os detalhes deste imóvel, procure seu nicho de clientes e trabalhe todas as formas de como mostrar e encantar o cliente certo!
Captação de imóveis além de aumentar a carteira de produtos é a melhor forma de aumentar sua rede de contatos. Afinal alguém sempre está comprando ou vendendo um imóvel… aí entra você – O CORRETOR DE IMÓVEIS!



Viviane Luckmann dos Santos
Creci 34.982
Fonte: Jornal NH

Os Sete Pecados Capitais – Do Corretor de imóveis

Meus amigos (as), Espero que vocês não se identifiquem e que possamos aprender sempre…
1) Julgar – os clientes e os imóveis:
A – Os clientes:
Classificar os clientes como bons e maus é um erro grave. Vi muitos clientes entrarem em um domingo chuvoso, quase fechando o estande, com trajes muito humildes e comprarem mais de 10 apartamentos. E também vi muito cliente chegar de BMW X6, comer e beber na imobiliária e não comprar nada. Não rotule – todo cliente é comprador (a) até que PROVE 3 VEZES O CONTRÁRIO. Se alguém tiver que julgar alguém – é o cliente que está te “filmando” e julgando. Ele pode e deve!
B – Os imóveis:
Também é muito normal acontecer do (a) corretor (a) julgar os imóveis… Ele esquece que quem vai comprar é o cliente.
O papel do corretor é vender, o de gostar ou não, é do cliente. Supere o gosto pessoal – você não foi contratado para julgar. Se você vende melhor aquilo que você gosta – eu até entendo – então arrume uma maneira (sincera e bem forte) de você gostar de todos os imóveis e lançamentos.
Simples assim! Ame suas ofertas… E Ame seus clientes… All you need is love – acho ótimo!!!
2) Mentira:
Vendedor é um profissional, e a mentira é um dos piores defeitos que um ser humano pode ter. Conheço muita gente que diz quando nota alguém mentindo:
- Deixa de historinha. Você é bom de vendas.
Pouca coisa me deixa tão chateado quanto ouvir isso.
Historinha combina com mentira – e venda combina com saber comunicar-se. Quem sabe se comunicar talvez saiba vender – que é muito mais do que comunicar.
Mentiroso perde família… Imagina se não vai perder clientes?!
Quebrou o cristal aqui – esquece a cola e pede para sair. GAME OVER e seu nome no LIXÃO.
3) Inconveniência:
Fuja do estereótipo… Lidar com chato é um porre! Nada vai afastar mais o cliente de você – do que o cliente defini-lo como um chato (a).
Tome Todo Cuidado aqui também… Muito bom senso e uma boa dose de simancol são maravilhosos nessa hora. Ligar milhares de vezes… Oferecer imóveis fora do perfil… Insistir demais – sob qualquer hipótese… Falar e não ouvir o cliente… Fingir que esqueceu que com aquela(s) característica(s) o cliente não aceita… Inventar enredos mirabolantes para justificar o injustificável… Falar 5 palavras e 4 clichês…. Oferecer tudo baratíssimo e com um candidato que quer comprar, mas está esperando o marido chegar da Espanha… Vender a mesma ideia 590 vezes…. Ligar só aos domingos – pela manhã na hora da largada da Formula 1 ou no horário que começa o jogo… E por aí vai… Cuidado!!!
4) Acomodação:
Pronto, basta uma venda para alguns corretores acharem que “já sabem”. Amigo, lembre-se de que você vai morrer aprendendo ou desperdiçando tempo. Leia livros, artigos, cases de vendas, sempre que possível. Contribua com o seu destino e com a sua carreira – estude, recicle e melhore a cada dia. Suas técnicas de vendas podem melhorar… Seu talento pode aperfeiçoar… E você vai agradecer a Deus pelo fato de levar essa profissão a sério, ou seja, tem que se atualizar em tudo… A corretagem ainda envolve áreas que exigem essa atualização – arquitetura, psicologia, economia, design, engenharia, política, e etc.
Pagar o preço de aprender sempre vai ser muito mais barato do que pagar o preço dos negócios que irão passar despercebidos, fruto dos clientes que não comprarão e se comprarem, não voltarão.
5) Desistir – do produto e do cliente:
A – Do produto:
Alguns corretores desistem de vender aquele “produto” no primeiro Não do cliente. Minha avó dizia:
- Quem desdenha quer comprar!
E agora… O cliente te disse que não era bem aquilo, e de primeira… Nessa hora alguns corretores interrompem o cliente e já partem para oferecer outra “mercadoria”. Alguns vão mais longe e contribuem para acabar de queimar o “filme” do imóvel e da venda junto… Caem na “pilha” do cliente que já estavam a um passo do fechamento.
B – Do cliente:
Cada um tem o seu “time”, ou seja, o cliente é que sabe da sua hora de ver, propor, comprar e etc… Muitas vezes vejo corretores desistirem porque seus clientes foram ejetados, pois o “timer” do corretor tocou. E o cliente leva uma buzinada – sua ficha ou vai para a lata de lixo ou vai para aquela gaveta que guarda clipes e cartões fora de uso, e etc. Mas não se esqueça que para cada corretor que joga um ficha no lixo de um cliente – existem uns 15 que irão pegá-la.
6) Egoísmo:
Não ter vínculo empregatício é fato, mas isso não significa que você, corretor, é uma ilha. Sim – você tem chefe e satisfações a dar na empresa que você trabalha. Trabalhar em equipe deveria ser o seu forte, porque para fazer um venda, vai precisar de: um captador, um publicitário, uma telefonista, um gerente, um diretor, um advogado, um escrevente…. E, mesmo assim, é muito comum encontrar corretores que circulam nas imobiliárias como verdadeiros icebergs (os com cara feia) ou ilhas (aqueles com uma carinha mais agradável).
Colocar os seus interesses na frente do interesse do seu cliente é o mesmo que se suicidar.
Se fechar no mundo do seu “fichário”, suas “mangas” e “cartolas” – é uma postura horrorosa dentro de um salão de vendas. O dono da imobiliária não lhe convidou para ser mágico, e nem para abrir um escritório dentro do salão. Compartilhar é mais que o verbo da moda é A MELHOR TÁTICA QUE EXISTE DENTRO DE UM SALÃO DE VENDAS.
7) Jogar:
Mostrar um imóvel ou apresentar um empreendimento não é jogar roleta… Gostar = preto e Não Gostar = vermelho.
Pior – Em muitas ocasiões, penso que alguns dos nossos são – atiradores de um tiro só ou apostadores com apenas uma ficha… Acertou ok, não acertou esquece.
A venda nasce com suor, energia, cérebro e saliva – são raras as vezes que vem prontas e com um cartaz – “Você Fulano leva o Ciclano no Apartamento ou Casa do Beltrano, e depois vai tirar umas ferias em Miami!“
O jogo é jogado, o peixe é pescado e o imóvel é Vendido!
Prepare-se para cativar o seu cliente sempre – em cada ligação – em cada encontro – porque não é raro alguns clientes passarem 2, 3 ou 6 meses procurando até a compra.
Corretagem – é uma profissão que exige paciência e persistência. Se fosse um jogo não seria uma roleta – seria xadrez.
No próximo falaremos das 7 virtudes.
Uma boa semana para todos!

Pequenas reformas podem facilitar a venda do imóvel

Vender um imóvel usado não é uma tarefa difícil e com a recente queda nas taxas de juros e o mercado imobiliário aquecido tem facilitado a aquisição não só de lançamentos, mas também de imóveis usados, com isso muitas pessoas tem adquirindo imóveis não só para morar mas também como investimento.
Por outro lado algumas pessoas reclamam da demora na venda do imóvel e muitas vezes não se preocupam em preparar o imóvel para a venda. Isso não significa maquiar o imóvel, mas prepara-lo para a venda, pois ninguém gosta de comprar um imóvel mal conservado a não ser para demolir. Se esse não é o seu caso segue abaixo algumas dicas para preparar seu imóvel para a venda.
Verifique as instalações elétricas e hidráulicas – veja se as fiações, tomadas e encanamento estão em condições de uso e troque o que estiver com defeito isso ajuda na hora de mostrar o imóvel para um cliente que entende um pouco do assunto e também é um ponto positivo, pois você pode falar que todas as instalações foram revisadas, dando mais tranquilidade ao futuro comprador.
Revitalize a pintura do imóvel – Mas tome cuidado com pequenas rachaduras e infiltrações, pois não adianta nada pintar o imóvel e mesmo antes de você vender ele começar a rachar e mofar as paredes e você ter que refazer o serviço e ter um custo extra com uma nova pintura.
Cuide da fachada – O que mais chama a atenção de quem esta a procura de um imóvel é a fachada então invista um pouco mais no visual do imóvel, mas muito cuidado para não deixar o imóvel muito enfeitado e afastar compradores mais conservadores, tente usar cores mais neutras ou tons claros.
Mantenha o imóvel limpo – Um imóvel sujo ou com falta de cuidados pode demonstrar que o imóvel esta há muito tempo vazio ou abandonado.
Um imóvel bem cuidado ajuda na hora de vender, mas nunca tente maquiar um imóvel somente para vender e depois deixar o futuro proprietário com um problema na mão pois você corre risco de ser responsabilizado judicialmente por lesar o comprador.
Lembre-se numa negociação bem feita todos ganham


Rony-PerfilAutor: Rony de Lima Meneses

Atraso de três parcelas consecutivas ocasiona perda de imóvel

O encarecimento no custo de vida das famílias brasileiras, em decorrência da desaceleração econômica, tem refletido no crescimento da inadimplência, conforme apresentou último levantamento da Serasa Experian. Entre as principais dívidas contraídas pelos consumidores está o financiamento imobiliário, que ascendeu nos últimos quatro anos devido à redução da taxa de juros e está entre as principais contas deixadas de lado no momento de aperto, crescimento de 3,2%, segundo a pesquisa.
Embora o cenário não seja dos mais otimistas, quem está financiando a casa própria precisa ficar atento, pois a terceira parcela em atraso implica na consolidação do bem pelo agente financeiro, ou seja, a retomada da propriedade. De acordo com a Associação Nacional dos Mutuários – Regional Paraná (ANM-PR), a facilidade no financiamento de imóveis impulsionou as compras e proporcionalmente fez com que as construções se valorizassem, o que acabou pressionando os preço e o consumidor. Para adequar o valor do bem ao orçamento e viabilizar o financiamento, muitos optaram por declarar renda superior a real.
“Forjar a renda não deve estar entre as opções de quem pretende adquirir um imóvel. Estamos em um momento volátil economicamente e o financiamento não pode comprometer mais do que 30% do orçamento doméstico”, alerta o presidente da ANM-PR, Luiz Alberto Copetti.
Outro fato destacado pela associação é que o não recebimento de notificações do agente financeiro pelo mutuário no caso de atraso, o que tem permitido a reversão dos leilões na justiça. “Sem a notificação a retomada do imóvel para leilão perde a legalidade. Pois é direito do mutuário receber o aviso prévio e ter condições de decidir quais medidas ira tomar para reverter a situação”, defende Copetti.
Conscientização – A fim de esclarecer dúvidas sobre a compra de imóveis a ANM-PR lançou a versão atualizada do Guia dos Mutuários, distribuída gratuitamente nos condomínios residenciais de Curitiba e Região Metropolitana. A cartilha, que chega a sua 9ª edição, possibilita a consulta rápida aos questionamentos mais comuns sobre o financiamento. Além disso, periodicamente tem sido realizadas campanhas de conscientização para incentivar os mutuários a evitarem o atraso da terceira parcela do financiamento, entre outras cautelas. A associação conta com equipe técnica que avalia a necessidade de intervenção judicial.


Fonte: Associação Nacional dos Mutuários