segunda-feira, 6 de abril de 2015

Comissão de corretagem e imóveis na planta

Nos termos do artigo 722, do Código Civil, o contrato de corretagem somente existe caso o corretor contratado (aquele quem está obrigado a obter um ou mais negócios) não mantenha qualquer vínculo (mandato, prestação de serviços ou qualquer relação de dependência) com a pessoa que o contrata. Ou seja, o corretor, de maneira independente, adota medidas para que duas pessoas realizem algum negócio, não mantendo qualquer relação de dependência com quem o contrata. 

Contudo, uma das práticas mais comuns vivenciadas na comercialização de unidades imobiliárias, especialmente na chamada venda na planta, é a presença nos stands de venda de corretores que ofertam os produtos da vendedora (incorporadora). Tal conduta normalmente culmina com o pagamento da comissão de corretagem pelos compradores dessas unidades, diretamente àqueles que se apresentam como corretores. 

Os tribunais pátrios vêm se manifestando no sentido de que esses corretores atuam, na verdade, como verdadeiros vendedores, ou seja, pessoas ligadas à própria incorporadora. Em alguns casos, a operação somente acontece por intermediação dos corretores definidos pela vendedora, privando o consumidor na escolha de outro profissional. 

Por esse motivo, os tribunais têm entendido que a cláusula que atribui ao consumidor o ônus do pagamento da comissão de corretagem em contrato de promessa de compra e venda de imóvel é nula de pleno direito, pois transborda abusividade consumerista, infringindo o artigo 51, inciso IV da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor). 

Inclusive, recentemente, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manifestou-se no sentido de que a obrigação de pagar a comissão de corretagem é daquele que contrata o corretor. Neste sentido, é crescente o número de decisões judiciais determinando que o consumidor tem direito ao ressarcimento do valor pago da comissão de corretagem, ou à declaração de nulidade de cláusula contratual, passando tal custo à incorporadora. 

Por tal motivo, muitas incorporadoras vêm procurando alternativas a esse modelo, revendo sua estratégia para contratação de serviços de corretagem e planejamento de vendas. Esta nova postura tem sido fundamental para mitigar o risco indenizatório perante o consumidor, além de desenvolver melhores práticas de vendas e de relacionamento com os clientes. 

Corretor de Imóveis: é essa a carreira certa para você?


É comum em algum momento de nossas carreiras profissionais nos sentirmos como se estivéssemos no lugar errado e que não está tudo saindo conforme o planejado. Essa sensação é ainda mais normal no início da carreira, quando ainda não temos tanta experiência e jogo de cintura para lidar com os obstáculos dos quais absolutamente ninguém está livre. 

Se você, corretor de imóveis, está com essa sensação, faça a si mesmo algumas perguntas e dê uma boa analisada se essa é a carreira certa para você. 

Você é louco o suficiente? 

Sim, você precisa se perguntar isso, pois no mercado imobiliário você trabalha diretamente com uma variável: as pessoas, que uma hora querem uma coisa, outra hora já não quer mais. É preciso ter muito jogo de cintura para lidar com as pessoas no trabalho, mas se você não gosta muito de rotinas e acha que um trabalho muito previsível é entediante, parabéns! Essa é a carreira certa para você! 

Você lida bem com a autonomia? 

Se você não consegue lidar bem com a autonomia, a carreira de corretor de imóveis pode não ser a melhor para você. Realmente não ter, por exemplo, um salário fixo para receber no final do mês pode ser bem desconfortável para algumas pessoas. Mas se você é do tipo otimista que ao invés de ver um copo meio vazio, vê um copo meio cheio, pense pelo lado de que o seu salário pode ser o salário que você quiser. Você não vai depender de um chefe ou do governo para ganhar um aumento de salário, você vai depender apenas de você mesmo, do seu esforço e do seu desempenho. 

Você gosta do que faz ? 

Ser corretor de imóvel é mais do que apenas uma profissão, é um ofício e todo ofício precisa de paixão e dedicação para render bons resultados. Se você não gosta realmente do que faz e trabalha mais no ritmo “deixa a vida me levar” é bem provável que a vida não te leve exatamente aonde você quer chegar. Toda carreira tem o seu caminho das pedras para que se possa alcançar o sucesso e não é a vida que te leva ao topo, é a dedicação — é você e somente você mesmo o responsável pelo seu sucesso e também pelo seu não sucesso. 

É muito provável que, como as pessoas são muito ocupadas nos dias de hoje, você tenha que atender alguns clientes em pleno final de semana ou feriado, pois é o único dia que o cliente tem tempo livre para visitar um imóvel — sem visita, sem venda. E aí, como você faz? Só alguém que realmente seja apaixonado pelo que faz é que estará disposto a trabalhar como um verdadeiro empreendedor — ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana no seu trabalho.

É claro que, independentemente de você realmente gostar ou não do que faz, de você lidar bem ou não com a sua autonomia e ainda de ter ou não o jogo de cintura necessário para o sucesso na carreira de corretor, você vai ter aqueles momentos de cansaço e de estresse — é perfeitamente normal. Mas se você realmente não se vê abrindo mão da sua carreira como corretor de imóveis, se é isso que lhe deixa realizado e feliz, tenha fé em sua capacidade e corra atrás do seu sucesso — que depende unicamente de você! 

E então, certo de que está na carreira certa? Ainda tem dúvidas? Deixe um comentário! 

Fonte: Tecimob

domingo, 5 de abril de 2015

O que nunca se deve fazer na hora de vender um imóvel

A atitude do profissional é decisiva na hora de fechar uma venda; confira algumas dicas 

Cabe ao corretor de imóveis zelar pelo cliente, com ética e transparência. Sendo assim, ele não pode deixar de cumprir os preceitos básicos do bom atendimento. Segundo Darlan Carlos de Souza, conselheiro do Creci-RJ, os profissionais são orientados a agir com a maior transparência possível na hora da venda. Portanto, não se deve enganar ou esconder nada do cliente. “O corretor deve verificar toda a documentação para ter certeza de que está tudo em ordem. Também é preciso informar os riscos do negócio”, avisa. 

No caso de financiamento, deve esclarecer como funcionam o procedimento e todas as suas etapas, além de analisar a documentação pertinente e se certificar de que não vai ocorrer risco ou dano a nenhuma das partes. 

“O corretor tem de avaliar todos os detalhes e não pode deixar passar nada. Tem que mostrar os pontos positivos e também os negativos, como se o imóvel precisa de obra, reforma, se tem infiltração, entre outros detalhes.. Tem de falar a verdade”, alerta.
Também é importante verificar se há dívidas relacionadas ao imóvel, inclusive de condomínio. 

“Descumprir preceitos éticos podem levar a punição disciplinar, no âmbito do Creci, ou até mesmo a um processo judicial”, adverte Souza. A punição disciplinar vai desde advertências e multas até o cancelamento do registro, dependendo do dano que causar ao cliente. 

Uma das principais queixas contra corretores é o profissional sumir com o dinheiro do sinal e não realizar o negócio. “É importante que o corretor não aceite o sinal sem a presença do vendedor. E que o comprador exija a presença da outra parte para entregar qualquer valor ao corretor ou gerente de imobiliária, por exemplo. Se, em último caso, for necessário entregar o dinheiro ao corretor, ele deve ter uma procuração efetiva para isso”, avisa. 

Fonte: ZAP Pro

Como apresentar argumentos convincentes para vender imóveis aos investidores


Se você está na área imobiliária a algum tempo, deve estar ciente que a maioria dos corretores não medem esforços para exaltar os imóveis que possuem em carteira. Todos dizem que é um bom investimento, que o cliente está diante de uma grande oportunidade e que este é o melhor momento do mercado para comprar.

O que não faltam são motivos, mas o cliente está um pouco cansado de ouvir tantas “historinhas sem pé nem cabeça”. Ele sabe que o corretor está ali para “vender seu peixe” e que todos vão dar as melhores referências sobre os imóveis que estão vendendo. Por isso, aquilo que o corretor diz não tem tanto crédito, não acha? 

Quando estiver diante de um investidor, não adianta dizer da boca pra fora, sem que tenha reais argumentos para provar aquilo que está dizendo. Apresente fatos concretos, informações confiáveis e argumentos convincentes. Vou lhe dar um pequeno exemplo para que você possa compreender:

Imagine que eu queira vender imóveis em João Pessoa/PB. Eu posso gastar minha “lábia” com informações vazias ou posso apresentar o seguinte argumento: João Pessoa é uma das 10 melhores cidades para se investir em imóveis, conforme notícia publicada no G1, conceituado portal de informações. É importante que você mostre a referência ao cliente (impressa ou digitalmente). 

Quando o cliente se depara com uma notícia destas, exibida por um conceituado veículo de comunicação, a confiança no que o corretor está falando, aumenta consideravelmente e isto é um passo a mais para que você possa fechar a venda. Um abraço e até breve! 

André Vinícius é palestrante para o mercado imobiliário. Tudo para corretores de imóveis: Conteúdo, livros digitais, palestras e muito mais. Acesse http://www.andrevinicius.com/corretores

É possível usar o FGTS para pagar o imóvel de outra pessoa?


É possível utilizar o FGTS do cônjuge para abater as parcelas do financiamento do imóvel, comprado pelo proprietário quando era solteiro? Caso seja permitido, o direito vale para relações enquadradas como união estável ou relacionamentos que tenham gerado um filho?


Resposta de Marcelo Tapai 

Para usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é necessário ser proprietário do imóvel, ou seja, o nome do dono da unidade deve constar na matrícula da casa ou apartamento. 

O comprador poderá usar o benefício do cônjuge para amortizar as prestações do financiamento somente se registrar o casamento no cartório e declarar que parte do imóvel pertence ao parceiro ao incluir seu nome na matrícula da unidade. 

Mas isso somente será possível caso o cônjuge já não tenha outro imóvel em seu nome. 

Fonte: Exame

Corretor de imóveis – Como deixar sua marca no mercado imobiliário



O corretor de imóveis como todo profissional de vendas deve cuidar de sua imagem, pois sua imagem e seu nome são uma marca e só depende de você o quanto essa marca será conhecida no mercado.
Pessoas famosas mesmo após mortas tem verdadeiras empresas para administras sua marcas ex: Elvis Presley , Michael Jackson, porem a maioria das pessoas precisa administrar sua marca por si mesma.
Algumas dicas para administrar sua imagem:
4 dicas que podem ajudar no fechamento de uma venda

- Tenha sempre a preocupação de causar uma boa primeira impressão, pois dificilmente terá outra chance de fazer o mesmo.
- Valorize a ética, seja honesto. A honestidade é um grande marketing pessoal.
- Invista em seu visual. Cuide dos cabelos, unhas e dentes.
- Cuide de sua saúde.
- Pague suas contas rigorosamente em dia.
- Procure andar sempre bem vestido.
- Esteja sempre de bom humor, trate bem a todos, não economize expressões como “ por favor”, “muito obrigado” e, dependendo da situação, “desculpe”.
- Seja pontual.
- Não conte vantagem.
- Seja organizado.
- Seja Competente.
- Não seja arrogante.
- Conheça seus pontos fracos e procure melhorar nesses aspectos.
- Leia muito e continue aprendendo
Invista em você, valorize sua marca e ganhe muito. O retorno é garantido.


Autor: Rony de lima Meneses

O desafio de financiar um imóvel usado



Existem detalhes específicos para se obter sucesso com o financiamento de um imóvel usado. Há algumas diferenças entre o financiamento do imóvel usado, novo ou na planta. Conheça mais sobre o processo e prepare-se para vencer esse desafio.
Uma dificuldade passa muitas vezes pelo perfil do proprietário do imóvel que quer o pagamento à vista e no mesmo dia da escritura; apesar de receber a mesma quantia do banco e, geralmente, com mais garantias.
Porém se o proprietário optar ou aceitar que o seu imóvel seja adquirido através de um financiamento imobiliário, esse será mais exigente em relação à documentação do imóvel a ser apresentada. E é na checagem dos documentos que ocorre a maioria dos problemas que inviabilizam a liberação do financiamento. Dívidas, hipotecas, ausência de escritura definitiva e até o não pagamento de impostos desabilitam o imóvel para ser financiado.
É importante entender que o banco paga a maior parte da conta, concedendo o financiamento ao comprador; sendo assim, toda a documentação do imóvel precisa estar em dia, pois a garantia do agente financeiro é o bem alienado (Imóvel).

Outra consideração no momento de financiar um imóvel usado que faz diferença é a relação entre o valor da entrada e o saldo devedor a ser financiado. A dica nesse caso é esquecer a possibilidade de financiar um imóvel usado em 100%, mesmo que seja a prática mais comum. Isso porque, além do gasto com a compra, existem valores importantes que precisam ser desembolsados, como taxas, impostos, etc. Portanto esteja preparado para dispor em dinheiro de pelo menos 20% do valor do imóvel para outros gastos.
Uma noticia pode ser boa se o financiamento desejado estiver no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e se o comprador seguir todas as regras e exceções do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que pode ser utilizado para pagar parte do valor das prestações mensais do financiamento, além de poder amortizar e liquidar o saldo devedor. Mas muita atenção: é importante procurar a Caixa Econômica Federal para saber das condições de uso dos recursos do Fundo nos casos mencionados.
Outro ponto é sobre a avaliação do imóvel que você tanto gostou e deseja financiar. A avaliação do banco pode ser diferente do preço que o proprietário definiu para vender o seu imóvel. Nesse caso, quem define o valor final é o agente financeiro.
Existem mais questões importantes que envolvem o financiamento de imóveis usados, como os relacionados à sua documentação e, principalmente, à comprovação de renda. E para testar a real possibilidade de se obter um financiamento imobiliário, não deixe de fazer simulações nos principais bancos.
Então, por mais ofertas que os jornais e portais divulgam, é importante considerar pelo menos três aspectos citados neste artigo para comprar o seu imóvel usado com tranquilidade. Confira:

O proprietário deseja o pagamento à vista ou aceita financiar seu imóvel?
A documentação do imóvel está atualizada e livre de ônus?
A avaliação do imóvel foi bem feita, o preço do imóvel é o de mercado?



Redação: Sergio Amaral do Blog Imovel e Dicas