Os dispositivos móveis já se tornaram uma realidade para o consumidor de imóveis
Em 2014, as buscas por imóveis na internet crescerem em torno de 10%
em relação a 2013. A informação é de Igor Lima, gerente de vendas para o
mercado imobiliário do Google Brasil.
Segundo ele, o mais impressionante é ver como os dispositivos móveis
já se tornaram uma realidade para o consumidor de imóveis. “Até setembro
deste ano, as buscas por meio de smartphones e tablets no Brasil
cresceram 165% em relação ao ano passado. Se, até então, o mercado
imobiliário não tinha uma estratégia clara para o mobile, agora o
próprio consumidor está forçando o mercado a se adaptar a essa nova
demanda”, afirma.
Essa alta se deve basicamente a três fatores principais. O primeiro é
o contínuo crescimento da base de brasileiros que têm acesso à
internet. O segundo ponto, segundo Lima, é o amadurecimento do
consumidor do mercado imobiliário, que está mais exigente e tem usado
cada vez mais os mecanismos de buscas para encontrar o imóvel dos
sonhos, a um preço acessível, por meio de um fornecedor que tenha uma
imagem positiva no mercado.
“O terceiro fator se deve ao próprio mercado imobiliário. As
incorporadoras têm aumentado seus investimentos nas campanhas online,
gerando reação positiva nos consumidores”, diz.
Lima informa que os 100 termos mais populares sobre imóveis são
buscados, em média, 3 milhões de vezes ao mês. “É como se, a cada
segundo, uma pesquisa como ‘comprar apartamento’, ‘imóveis’ ou ‘casas
para alugar’ fosse feita no Brasil. Buscas como ‘apartamento de 3
quartos na Vila Olímpia longe da rota do avião’ mostram como o
brasileiro sabe ser bem específico e criativo na hora de manifestar um
interesse por imóveis ao usar o Google”, avalia.
Como aparecer nos primeiros resultados
Uma forma rápida, prática e bem flexível de tentar aparecer no topo
das buscas do Google é por meio de uma campanha bem otimizada de links
patrocinados. Para isso, você precisa abrir a sua conta no Adwords
(ferramenta de publicidade do Google).
Na sua campanha, você terá a chance de escolher grupos de
palavras-chave que sejam relevantes para o seu negócio. Assim, quando
alguém buscar por alguma palavra-chave que você tenha selecionado, o seu
anúncio poderá ser exibido. Por exemplo, se você vende apartamentos em
São Paulo, palavras-chave como ‘comprar apartamento em São Paulo’ ou
‘imóveis no Itaim Bibi’ são bons exemplos para se ter em uma campanha de
links patrocinados.
Depois, é preciso definir um anúncio de texto que será exibido aos
usuários e também definir o quanto você está disposto a pagar por esse
clique em seu anúncio. O Custo por Clique (também chamado de CPC) pode
ser 1 real, 20 reais, 0,80 centavos, ou o valor que você achar justo a
depender da importância desse termo para o seu negócio.
A melhor estratégia para se posicionar no topo com o seu link
patrocinado é ter uma combinação de um anúncio de texto bem otimizado e
um CPC bem competitivo. Quanto ao CPC, a ferramenta do Adwords mostrará
qual posição média seu anúncio ocupa e você poderá testar novas
sugestões de CPC para ajudar o seu anúncio a subir no ranking mais
rapidamente.
Segundo Lima, é importante apenas que o corretor e as imobiliárias
planejem bem como será a estratégia de suas campanhas digitais para
evitarem competir pelas mesmas palavras-chave ou nas mesmas regiões.
Outro recurso interessante que os corretores podem usar em suas
campanhas para mobile é o Click-to-Call. Ou seja, quando o consumidor
clica em anúncio da busca do Google no smartphone o aparelho
automaticamente faz uma ligação para o corretor. Simples e eficiente.
Além disso, ferramentas como o Google Trends, que é aberta ao
público, ou o Keyword Planner, que fica dentro da sua conta do Adwords,
possibilitam a compreensão de quais buscas são mais populares em quais
cidades. Em São Paulo, o termo dormitório é mais popular do que na
Bahia, onde as pessoas buscam por quartos.
Ele esclarece que se o seu anúncio aparecer na busca do Google, mesmo
que seja em primeiro lugar, e ninguém clicar, nada será cobrado. O
custo por clique realmente só ocorre quando o internauta clica naquele
anúncio que achou mais relevante para o que estava procurando. Já o
anunciante pagará apenas o valor necessário em relação à posição no
ranking em que ele se encontrava. É muito comum ver custos por clique 10
ou 20% mais baratos do que o lance máximo que o anunciante havia
definido.
Mercado imobiliário
Lima afirma que é comum ver incorporadoras que já têm mais de 30% das
vendas provenientes do canal online. O consumidor do mercado
imobiliário está muito mais conectado e informado. Ele passa 20 horas
por semana na internet, enquanto só lê 3 horas de jornal impresso; 60%
dos compradores já assistem a vídeos no Youtube para encontrar mais
informações sobre imóveis e 1 em cada quatro gosta de ouvir
recomendações de amigos, parentes e especialistas nas redes sociais.
Fonte: Corretor Destaque!
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